People, shame on me!
Novamente, deixei o nosso amado blog atirado às traças por mais de um mês. Ocorreram muitas mudanças (de estado e de estado civil!), e não consegui atualizar o English in Brazil. Sorry :/
Bem, mal cheguei à terra da garoa e já me inscrevi como ouvinte no XV ENAPOL: Encontro de Alunos do Pós Graduação em Linguística, na USP (28/05/12 a 1º/06/12). O tema do encontro é “Faces e Fronteiras da Linguística”, e todas as palestras procuram contemplar a tal interdisciplinaridade. Atualmente, sabemos que a tendência é nos especializarmos em áreas extremamente específicas, de modo que nos tornamos especialistas que sabem “tudo sobre nada e nada sobre tudo” (palavras de um querido professor na graduação). No ENAPOL, o palestrante Dr. Marcelo Modesto argumentou algo como: “não podemos ficar trancados num quartinho sem conhecermos nosso prédio”, ou seja, não podemos fechar os olhos para outras áreas/teorias que podem auxiliar nossa pesquisa. O linguista José Luiz Fiorin, em sua palestra, afirmou que misturar teorias pode tornar-se um “ecletismo frouxo”, uma “geléia”.
Enfim, fiz este post simplesmente para refletirmos sobre nossas próprias práticas: na pesquisa, será que não é possível olhar para outras áreas que podem nos auxiliar? No ensino, como podemos pôr em prática essa interdisciplinariedade, que está tão “em alta”, atualmente? O que fazer para que isso não se torne “geléia”?
Já falei sobre interdisciplinaridade em um artigo a respeito do ensino de inglês em escolas regulares brasileiras. Se desejar ler mais sobre isso, clique aqui.
Uma boa semana a todos! Ficarei atenta ao Encontro para dividir ideias aqui com vocês.