NÃO USE contrações assim!

Escrito por Paula Carnasciali

Sabemos que o uso de contrações como “I’m”, “She’s” e “We’ll” é super comum na fala coloquial, mas você sabia que em alguns contextos elas podem soar muito estranhas? 

A Carina explica tudo neste vídeo!

O objetivo das contrações é simplesmente economizar tempo. Ao cortar letras e combinar várias palavras em uma, sua escrita (e sua fala) se torna mais compacta e, portanto, mais potente. As contrações são comuns em conversas casuais, como e-mails, mensagens de texto ou postagens em mídias sociais, mas não em escritos formais, como trabalhos acadêmicos.

Existem ainda outros dois casos importantes em que não devemos usar contrações. Confira cada um deles aqui.

Em contextos formais

Se você está redigindo um texto formal para uma empresa, uma carta de recomendação, um artigo científico ou uma redação para um exame de proficiência, por exemplo, não utilize contrações. Veja exemplos:

“We have seen that children who eat breakfast perform better.” (NOT “We’ve seen.”)

“It is essential to learn the exam techniques to achieve the target score.” (NOT “It’s essential”) 


Outro ponto muito importante a ser discutido em contextos formais de escrita é o uso indevido de contrações e adjetivos possessivos. Por exemplo, para dizer em inglês a frase “Eu garanti que a empresa atingisse sua meta” se a pessoa escrever “I ensured the company met it’s* target goal,” a frase está gramaticalmente incorreta. Em vez de usar a contração das palavras “it is”, você deveria escrever “its” sem apóstrofo, isto é, usando o adjetivo possessivo que se refere ao substantivo goal” (meta).

No final de sentenças

Os alunos recém-matriculados no curso completo do English in Brazil já estão aprendendo a usar as short answers para responder à perguntas básicas e se depararam com essa regra importante do uso de contrações: não contraia o verbo auxiliar no final de sentenças!

Se alguém pergunta “Are you Brazilian?” não é possível responder “Yes, I’m” para expressar “Sim, eu sou.” O verbo to be deve estar expresso sem contração na forma afirmativa de respostas curtas: “Yes, I am.” A contração é possível na resposta curta negativa, pois o verbo não é mais a última palavra da sentença: “No, I’m not.” Veja mais exemplos:

“Is Carina your English teacher?” “Yes, she is.” (NOT “Yes, she’s.”)

“Are they Italian?” “Yes, they are.”(NOT “Yes, they’re.”)

“Are you from Salvador? “Yes, I am.”(NOT “Yes, I’m.”)

Ênfase na fala

Por exemplo, para dizer uma frase como “Aqui estou eu” use as três palavras “Here I am”. Não é gramaticalmente correto usar a contração para dizer ou escrever “Here I’m”, que inclusive soa muito estranho. O mesmo vale para outras frases como There she is!  (Lá está ela!) e It is what it is (Um ditado que expressa a inevitabilidade das coisas e literalmente se traduz como “Isso é o que é” e no Brasil costumamos dizer “As coisas são como são.”)

Em português, quando o falante quer enfatizar uma afirmação, utiliza a palavra “sim” no meio da frase. Você já notou isso? Em inglês, também se utiliza a entonação da voz, mas usamos também o verbo auxiliar sem contração nas sentenças afirmativas para enfatizar. Veja exemplos:

You won’t go with her, will you?” (Você não vai com ela, vai?) I WILL go with her!” (Eu vou com ela SIM!)

It is not that cold today.” (Não está tão frio hoje.) It IS cold!” (Está frio sim!)

It’s not raining in São Paulo.” (Não está chovendo em São Paulo.) “It IS raining in São Paulo!” (Está chovendo SIM em São Paulo!)

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